No
Dia Internacional dos Direitos Humanos, a presidenta da República,
Dilma Rousseff, deu posse nesta quarta-feira (10),em Brasília, aos
integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) e
participou da entrega da 20ª edição do Prêmio Direitos Humanos 2014. A
solenidade aconteceu no Palácio Itamaraty.
Dilma
expressou o respeito e admiração pelas pessoas envolvidas nos avanços
dos direitos humanos, que se sujeitam a situações adversas para que o
tema evolua cotidianamente. "São batalhas diárias, que impõem
sacrifícios, exigem abnegação e generosidade. Tortura, miséria,
intolerância religiosa, trabalho escravo são chagas combatidas por vocês
cotidianamente. São chagas que o Brasil precisa ver devidamente
afastadas do cenário da vida brasileira", disse.
Ela destacou que o governo tem consciência dos avanços no setor e,
principalmente, do que ainda precisa ser feito. Para ela, cerimônias
como a de premiação e posse servem para reconhecer quem faz e reforçar
compromissos para novos avanços.
"Temos profunda consciência que muito ainda falta fazer. Mas eu também
elenco aqui algumas das conquistas que tivemos. Não é porque estou
satisfeita mas temos de celebrar o patamar que alcançamos e buscar
avançar mais", disse, citando o Plano Brasil Sem Miséria. O programa
garantiu a 22 milhões de brasileiros a superação da miséria.
Falou também do Mais Médicos, que atendeu mais de 50 milhões de pessoas e
do Minha Casa Minha Vida e de outros programas do governo ligados ao
desenvolvimento social.
Dilma lembrou o Relatório da Comissão Nacional da Verdade, entregue na
manhã desta quarta (10) e que fala a violação dos direitos humanos
durante a ditadura brasileira. "Trata-se de um passo fundamental de um
direito de todos brasileiros: conhecer a sua história para que a gente
possa construir uma sociedade melhor", analisou.
A solenidade começou com a posse dos 22 conselheiros titulares e 18
suplentes do CNDH. Vinculado à SDH/PR, o Conselho tem como missão
promover e defender os direitos humanos mediante ações de prevenção,
proteção ou reparação por violações ou ameaças a esses direitos.
Em seguida, aconteceu a entrega do Prêmio de Direitos Humanos. O
reconhecimento é a mais alta condecoração do governo brasileiro às
pessoas e instituições que desenvolvem ações de destaque na promoção e
defesa dos Direitos Humanos, o prêmio terá 21 condecorações e duas
menções honrosas. Uma das homenageadas com o prêmio foi a senhora Clara
Charf, viúva de Marighella.
Fonte da Notícia: http://www.vermelho.org.br/noticia/255112-1
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